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Museu Francisco Tavares Proença Júnior

O Museu Francisco Tavares Proença Júnior fundado em 1910 pelo arqueólogo que lhe dá nome, tem como missão “o estudo e a investigação, a recolha, a documentação, a conservação, a interpretação, a exposição e a divulgação do património cultural que compõe o seu acervo, com especial destaque para as coleções de Arqueologia e Têxteis, entendidas como elementos identitários, fontes de investigação científica e de fruição estética".


Para além disso, o Museu compromete-se com a promoção do património local e regional que, embora não esteja representado no seu acervo, é considerado representativo da identidade das comunidades da sua área de influência.


Desde 1 de setembro de 2015, o Museu integra a Rede de Museus e Equipamentos Culturais do Município de Castelo Branco, no âmbito do Contrato Interadministrativo de Delegação de Competências do Governo. Dispõe de uma área ampliada de exposições temporárias, estrategicamente situada ao lado do Salão Nobre.


Está em curso o reforço da componente expositiva dedicada à Arqueologia, bem como à Arte Sacra, enquanto o núcleo “Tecnologias Tradicionais do Linho e da Seda” e a Oficina-Escola de Bordados Regionais estão em fase de transferência para o Centro de Interpretação do Bordado de Castelo Branco, a ser instalado no edifício das antigas instalações da Biblioteca Municipal, na Praça de Camões.


A Biblioteca D. Fernando de Almeida, criada em 1985 após a doação do espólio bibliográfico do antigo diretor do Museu, foi realocada no rés-do-chão do edifício. Esta mudança visa melhorar o acesso ao público em geral, investigadores, especialistas e, sobretudo, pessoas com mobilidade reduzida.


A Arqueologia, como matriz fundadora do Museu, ocupa agora uma posição de maior destaque, abrangendo todo o rés-do-chão com um programa coerente de exposições temporárias. Paralelamente, promove-se o estudo, a conservação e a divulgação do acervo arqueológico das reservas do Museu.


Nas exposições temporárias, privilegiam-se também outras áreas como a arte têxtil, a arte sacra, a etnografia, o mobiliário e expressões culturais regionais. Entre estas, destaca-se o núcleo de Arte Têxtil, que inclui as icónicas colchas de Castelo Branco.


O Museu afirma-se como um espaço interdisciplinar, com especial enfoque na Arqueologia, nas Artes Decorativas, particularmente no Bordado de Castelo Branco, e na Arte Sacra.


O Salão Nobre está a ser dinamizado com eventos regulares, incluindo concertos, palestras, jornadas e outras iniciativas alinhadas com a missão do Museu. O acesso a este espaço é feito pela escadaria principal, reforçando o seu carácter emblemático.

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